A palavra que reencontra outra palavra
E forma uma representação
Uma representação visual
Gerando uma compreensão além do real
A imagem dissuasiva e subliminar
Que encanta, promete e ilude
É a imagem especular
Onde o individuo vai se consumar
Nessa profusão da palavra que se torna imagem
A sociedade vai caminhando
Consumindo e se esgotando
Pela materialidade imagética freqüente
As imagens que mitificam o mundo
Causando a decadência do presente
Pela ascensão dos simulacrosQue eliminam o referente
6 comentários:
não gosto de sonetos.
só de augusto e florbela.
minha sinceridade me mata.
o problema é seu
Calma gente..liberdade de expressão..uhauhau
O soneto é uma composição muito difícil de ser trabalhada. Não consigo escrever sonetos, porque gosto de escrever versos mais simples. E a idéia é muito interessante. Mas quando voltar, com mais calma, comento o poema. Tô enrolado com umas coisas aqui.
Bom..falo, falo (escrevo)..Mas não resisto a um comentário..hehe Entendi que o seu poema discute um grande problema que persiste por muito tempo quando tratamos da linguagem. Sempre nos deparamos com o problema da criação lingüística que envolve a sistema semiótico (onde encontramos um circuito complexo de significante, significado e referente) e a sua relação com a realidade. Por isso, existem complicações aí..Primeiro, porque a escrita tenta (re)produzir a realidade com sistemas que não "pertencem" a ela. E depois a própria realidade é capaz de apresentar referentes não captados pelo limitado sistema lingüístico. Agora, junte a isso a grande emissão de imagens e de palavras que absorvemos em nosso cotidiano. Viu ? Ou seja, sentiu...
realmente, a realidade pode eliminar o referente...
um abraço Raine
Obs.: Não esqueci do desafio do texto..é q to fazendo um monte de coisa mesmo..
Ou referente ou realidade, o negócio é viver. Êta mundo louco.
"Gehen, die Geschwindigkeit der Sterne des Denkens
Auf ihre glänzenden Ziele;
Die Sämaschine verstreut breit sein Samen,
Weizen du strew'st werden Seelen. "
Emerson
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