sexta-feira, 16 de setembro de 2011

História como tema


Acho sem graça aquela linguagem rebuscada, que afasta ao invés de unir.
Pouca gente entende, é incomunicável.
Só o pessoal das Letras, Jornalismos e afins parecem se interessar por esses pontos interruptos, esse parnasianismo revolucionário, modernismos de linguagens.
Mas, quem realmente entende?
Quem?
Todo mundo não entende o que é rebuscar, puxar, trabalhar. A gente quer mesmo é saber de história.

Abi Agnes Mourão

(Valeu, R.!)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O HOMEM light

O ser humano vive mais em função do que lhe dizem os MCM (meios de comunicação de massa) do que na cruel e verdadeira realidade que é apresentada todos os dias diante de seus olhos.
O termo light, em seu sentido original refere-se a certos tipos de alimentos como exemplo a coca-cola sem cafeína, a manteiga sem gordura, açúcar sem glicose; já para o ser humano o significado tem outra conotação, aplicando-se o termo às pessoas levianas, débeis, reduzidas, com muita fachada.
O que marca o homem light como sendo tal, são algumas características como o hedonismo, o consumismo exacerbado, a permissividade e o novo relativismo, que passa a ser seu código ético, ou seja, tudo para esse tipo de pessoa é contingente. Dessa intolerância infindável nasce a indiferença pura, pois para esse tipo de gente não existe princípios sólidos, mas somente pontos de vista.
Sua moral, se é que ele possui, é feita à base de regras de urbanidade somente. Em suma, o homem light é um ser humano sem referência, sem opiniões próprias, onde as fronteiras do maniqueísmo foram apagadas de sua reminiscência pelo poder persuasivo da mídia que tudo manipula e controla.

sábado, 15 de março de 2008

Pequenos cachos teus

Estou sentado aqui
imaginando cachos
sabia que gosto de cachos?

E como gosto..
chego até a gostar do teu doce
do doce que faz
não sei se gosto da tua moleza

ruim não é

Continuo aqui imaginando cachos
continuo aqui pensando em você
mas, ainda bem que
não sinto saudades
só fico aqui pensando em cachos teus

terça-feira, 11 de março de 2008

A ilusão da Vida

Parei no sofá de minha sala para escrever. Aqui, o tic-tac do relógio ao fundo tenta disfarçar a ilusão da vida. Essa que se expressa pelo tempo interior e que nos choca por sua veracidade. Nele, as pessoas aparecem em molduras obsoletas que representam as mais marcantes lembranças: A primeira amizade, a primeira descoberta e o primeiro amor.
Quase sempre, resumimos o que somos nesse trio sincero. E o tempo se constrói de dentro pra fora numa tentativa de apagar o que a realidade quer nos dizer.
Por nossas emoções solidificamos as imagens que impulsionam as nossas vidas. Um caminho não menos ilusório do que acreditar naquele amor mencionado há pouco.
E quando já nascemos, entretanto, de dentro pra fora? Tento uma resposta para essa pergunta ainda pouco discutida por aí.
Porque discutir com o Outro é fácil demais e não, uma postura de si mesmo. Amamos àquilo que nos move com uma força maior do que o amor a si mesmo.
Daí entendo o quanto o ser humano se apega ao tempo subjetivo. Esse senhor dos sonhos que nos remete a uma realidade apenas nossa.
E a vida segue-o sem discutir. Não acredito que as pessoas racionais o desprezem totalmente. Pois estou falando do tempo de maturação pessoal de cada um.
Surpreendi-me, então, com esse processo tão objetivo que pode nos iludir por anos. Ainda que sonhar seja o único ato gratuito em nossos dias.
O que me fez descobrir um método usado pelos céticos para esquecê-lo. Vejo todos apagarem o próprio coração numa tentativa frustrada de domar os sentimentos.
Um colega me disse que podia guardá-los e usá-los quando quisesse. Quanta ilusão! E ele falava com um entusiasmo de quem havia conseguido.
Mas bastava discordar dele para ouvir ímpetos daquele orguho que se sentia magoado. Isso sempre me chamou a atenção.
Afinal, esbarrei com muitos orgulhosos em minha vida e entendi que eu era também, embora o tempo interior tenha me ensinado a ser mais humilde comigo mesmo.
Esse texto é uma prova disso. Escrevo-o olhando o relógio e tentando lembrar o porquê de tantas "desilusões" com a vida.
Chego a pensar no tempo em que poderia tê-las evitado com algumas pessoas. Pois tudo acontece sem que possamos perceber o quanto caminhamos na vida.
Fato que remonta à idéia de que esse tempo não pára e de que devemos selecionar quem irá fazer parte dessa construção temporal do nosso ser.
Vivemos , portanto, em um mundo que não nos possibilita amar a si mesmos, mesmo que essa afirmação nos pareaça absurda.
Somos cultuados pelo Outro que nos cobra o que ele pensa que somos em Sociedade. Com pré-conceitos coletivos que regem o tempo de fora para dentro: o tempo objetivo.
Esse costuma se chocar com o subjetivo e promover uma tempestade em nossa mente, que se transformará , talvez, em um texto. No tempo em que o ser já sabe o que a vida lhe reserva: Ou seja, entendemos o fato de que nos iludimos para alcançar a própria realidade de nossa vivência.

Histórias (Comédia de vidas públicas que são umas privadas!)

Esses escritos são inspirados em fatos reais e em uma outra história que vi no blog de uma outra pessoa. Achei interessante o que vi lá, mas o meu objetivo é mostrar que histórias estranhas também acontecem com os homens. Isso porque não sou a favor dessa mania de guerrinhas sexistas, onde somos vistos sempre como os canalhas.
Caso 1:
Célio X Magda:
Célio ficou há duas semanas sem falar com Magda e queria falar com ela para saber como a moça estava. Afinal, eles sempre brigavam e não conseguiam conversar de forma pacífica, pois tinham uma conturbada relação de amizade. Então, ele liga:
- Alô, Magda. Tudo bem com vc?
E ela:
- Ainda com a perseguição?
Célio:
- Que Perseguição? Perseguindo o quê? Isso é estranho.
E ela:
- Estranho mesmo. Boa tarde!
Célio:
- Boa tarde.
Caso 2:
Rui x Marta
Rui:
- Te trato bem, te dou carinho e te respeito. Talvez vocês só gostem de homens canalhas!
Marta:
- É..pode ser.
Caso 3:
Paulo e suas Amigas:
Uma de suas amigas havia feito um intercâmbio para os Estados Unidos e veio contar às outras uma novidade e a contou mesmo na presença de Paulo:
Amiga 1:
- Foi legal lá?
Moça do intercâmbio:
- Sim, muito bom.
Amiga 2:
- E aí ficou com o americano? Como eles são?
Moça do intercâmbio:
-Eles adoram as brasileiras. São maravilhosos.
Amiga 3:
- E vc não pensou no Beto?
Moça do intercâmbio:
- Que nada. Tudo pelo intercâmbio..rs
Obs.: O Beto era o namorado dela há uns dois anos mais ou menos.
Caso 4:
Arnaldo x Belisa:
Esse cara mandou flores para a moça com um único objetivo: Demonstrar o carinho e os sentimentos que alimentava por ela. Então, ligou para casa dela minutos antes para confirmar se a encontraria lá. Bom...nem falou nada..era só pra confirmar que as flores seriam recebidas. E minutos depois recebeu uma ligação:
-Oi, sou eu.
Arnaldo:
-Olá, td bom?
Ela ainda:
-Não preciso nem dizer que mandar flores para a minha casa foi muito sem noção né? Você sempre estraga tudo. Achou que eu iria agradecer?
Ele:
-Não.
Belisa:
-Então, por que mandou? Fala.
Ele:
-Queria só demonstrar o q sinto por vc.
Belisa:
-Não entende ainda q não precisa demonstrar nada? Ah..Boa tarde.
Ele:
....
Tá bom agora e continuo? Acho q nem precisa...

segunda-feira, 10 de março de 2008

psrte da música today (música preferida)


autoria: smashing pumpkins


Today is the greatest Hoje é o maior

Day I've ever known Dia que já vivi

Can't live for tomorrow, Não posso esperar por amanhã

Tomorrow's much too long O Amanhã é muito distante

I'll burn my eyes out Meus olhos se queimarão

Before I get out Antes de alcança-lo

I wanted more Eu quis mais

Than life could ever grant me Do que a vida poderia um dia me dar

Bored by the chore Entediado pela rotina

Of saving face De poupar prestígio

I want to turn you on Eu quero te estimular

Today is the greatest Hoje é o maior

That I have ever really knownQue eu já realmente vivi

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Eu que de tudo sabo


Eu sei o segredo de todas as resposta e as respostas para todos os gracejos. Sei as metas de todos objetivos e os crimes para qualquer castigo. Conheço a gama extendida de rumores ainda não desacreditados e o motivo de todos os ditados. Além das paisagens mais longínquas e os amores mais tolos eu também vi todos os enredos, todos os rolos.
Quero que alguém diga e prove, sabe mais que eu, mas terá também que mostrar com isso tendo já prescrito, sabe no mínimo tudo que já sei. Então diga quantas bocas já ressaltei e quantos males já provoquei e antes de tudo, quantos amores já desperdicei!